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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Torres de Transmissão


Temos alguns clientes na região da Av. Paulista e é muito comum ouvirmos as queixas das pessoas nessas regiões, tais como dores de cabeça, insônia, fadiga e etc. Tivemos uma cliente na Rua Peixoto Gomide, que sempre se queixava de dores de cabeça, após um breve papo após a manutenção em seu computador, comecei à fazer algumas perguntas e chegamos à conclusão de que ela era sensível às interferências eletromagnéticas da região, pois os problemas começaram após a sua mudança para aquele imóvel. Posteriormente foi detectado um câncer em seu marido. Coincidência?

Já tivemos casos de impressoras que imprimiam códigos sozinhas, roteadores e computadores que travam, e ao levar os mesmos ao laboratório, funcionavam perfeitamente, após algum tempo, percebemos que ao mudar a posição dos equipamentos de dentro do estritório do cliente, eles simplesmente funcionaram sem problemas.

Se os equipamentos sofrem essa interferência, por que acham que os seres humanos são imúnes à este mal?

Seres Humanos:
Frequência de uma onda cerebral: 3 à 50 Hz (Hertz)
Voltagem gerado pelo impúlso nervoso: -70 à 30 mV (milivolts)

por Gustavo Vaqueiro

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ANTENAS DE TRANSMISSÃO DE RÁDIO E TV

O que se diz: além de interferirem no funcionamento de aparelhos eletrônicos, as ondas de radiofrequência causariam nas pessoas desde dores de cabeça até o risco de desenvolver diversos tipos de câncer o que dizem os especialistas: "Nenhuma pesquisa científica conseguiu comprovar que os campos eletromagnéticos cuja intensidade esteja dentro dos limites de segurança ofereçam riscos à saúde", afirma o professor Luiz Trintinalia, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Mesmo assim, o assunto cria polêmica.
Há um tempo atráz, a Suprema Corte italiana determinou que a Rádio Vaticano indenizasse uma pequena cidade nos arredores de Roma sob o argumento de que a radiação emitida por uma das antenas da estação estaria acima dos níveis seguros e seria responsável pelo aumento dos casos de tumores e leucemia em crianças.
Os equipamentos eletrônicos, por sua vez, de fato não estão imunes às ondas da radiodifusão. "Mesmo em níveis seguros, a radiação pode interferir no funcionamento dos circuitos elétricos desses produtos", diz Trintinalia. A culpa pelo computador que se reinicia sozinho, assim, pode ser do campo eletromagnético - e não da lei de Murphy ou da inaptidão tecnológica do dono.
Já os portadores de marca-passos cardíacos estão a salvo. "A interferência nesses aparelhos é muito rara. Em geral, seus circuitos são protegidos da radiofrequência ambiente", explica o cardiologista Carlos Alberto Pastore, do Instituto do Coração, em São Paulo.
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Torres de transmissão: fortuna para alguns, doença para outros.
Menos inofensivas do que parecem, as torres de transmissão, assim como as repetidoras de celular, podem provocar males físicos em pessoas que residem na vizinhança delas por Cármen Righetto.
Devido ao grande número de antenas sobre seus edifícios, a Avenida Paulista, em São Paulo, é considerada a região de maior índice de irradiação de ondas eletromagnéticas, ou microondas, do mundo.
A microonda é uma onda eletromagnética com freqüência compreendida entre 500MHz e 300GHz. Seu principal efeito e o mais danoso em seres humanos é o câncer, que pode ser desencadeado pelas ondas eletromagnéticas ao atravessarem nosso corpo. Para se ter uma idéia já recebemos diariamente uma carga considerável de radiação: do aparelho de TV, de antenas transmissoras de TV e rádio, de repetidoras de celular. Por que você acha que o operador de raios X sai da sala quando vai fazer uma chapa? Mais de 50 kw por dia podem elevar consideravelmente o risco de se desenvolver câncer.
Histórias que a grande mídia não divulga.

Moro em São Paulo, perto da Avenida Paulista, na rua Cubatão, 838, meu apartamento dá fundos para uma casa situada à rua Eça de Queirós, 203, onde funciona a sede da Jaraguá Promoções, com dois estúdios. No final de 1996 a Jaraguá ergueu, a toque de caixa (em menos de 40 dias), uma torre de transmissão de rádio, embora esteja sob embargo da Prefeitura desde o início da construção por não ter aprovação nem alvará. Antes que a obra estivesse concluída, entrei na Justiça com uma ação de Nunciação de Obra Nova que foi julgada e ganhei em primeira instância. Apesar disso, a juíza que presidiu o inquérito em primeira instância concordou com o término da obra, sob alegação de que a vizinhança ficaria protegida pelo pára-raios que seria colocado nela. A torre ficaria inativa – ao menos era o que se imaginava. A realidade foi outra, porque a proteção é ilusória, e a empresa colocou a torre em funcionamento. Sociedade poderosa: a Jaraguá entrou com recurso e, nesse meio de tempo, associou-se ao bispo Edir Macedo; ganharam em segunda instância. Meu advogado (morador da vizinhança, que tem me auxiliado sem cobrar honorários) entrou com uma ressalva porque o juiz que deu a sentença favorável à Jaraguá e ao Edir Macedo simplesmente ignorou que a torre é clandestina e que está funcionando à revelia. Durante muito tempo julgamos que a Jaraguá tivesse aceitado os dois embargos (o da Prefeitura e o do Poder Judiciário); então descobrimos que a torre está transmitindo dos estúdios instalados no imóvel há mais ou menos oito anos. Hoje, são transmitidas por ela as rádios Emoção (do sr. Edir Macedo), Líder e Metropolitana (da Jaraguá). O caso ainda está tramitando em São Paulo.
Fatos sérios e inquietantes.
Está acontecendo uma série de fatos como, por exemplo, o aumento significativo de raios que caem na região, danificando computadores e aparelhos elétricos de empresas e residências, além dos danos físicos que vêm se apresentando em várias pessoas do prédio em que moro e da vizinhança.
Depois de reclamar por várias vezes das luzes anti-colisão que a Jaraguá "se esquece" de acender à noite, fiz um B.O. no 36º Distrito Policial. O promotor que está no caso fez uma requisição de exame de corpo de delito, tendo em vista que "Há nos autos notícias dadas pelas pessoas residentes nas imediações de que têm sofrido males físicos, ósseos, dores no corpo etc., provavelmente em razão da existência da torre. Assim, face do que consta do laudo mencionado às fls. 07, requeiro o retorno deste à Del.Pol. para que tais pessoas vizinhas sejam submetidas a exame, visando constatar eventuais doenças decorrentes da radiofreqüência".
Em 2003 fui solicitada pela Delegacia a fazer um levantamento dessas pessoas. Consegui entrevistar os moradores do meu prédio e mais duas pessoas que, comprovadamente, eu sabia que estão prejudicadas. Mesmo assim, fiquei estarrecida diante de tantas reclamações. Vinte e cinco pessoas, inclusive eu mesma, estamos com problemas de saúde (como não tive condições de obter os dados pessoais de duas delas, dei entrada de 23 casos na Delegacia ). Os tipos de reclamações mais comuns são insônia, dores generalizadas pelo corpo, cansaço exagerado, agravamento de osteoporose , aparecimento de nódulos em várias partes do corpo, problemas de encurtamento de perna em uma criança, enxaqueca violenta em adulto que antes nunca tivera nada e três casos de câncer, sendo que num deles, a pessoa morreu em apenas três meses. Eu mesma sinto dores terríveis pelo corpo. Pouco tempo depois que a torre começou a funcionar tive um aumento significativo da taxa de osteoporose (a despeito de fazer reposição hormonal, tomar cálcio, caminhar pelo menos uma hora por dia e de me alimentar muito bem), meu tratamento passou a não oferecer o mesmo resultado de antes. Além disso, tenho insônia, noites mal dormidas, sinto um cansaço infinito e até falta de vontade de trabalhar de tanta exaustão.
Surpresa no IML.
Quando compareci ao IML para fazer o exame de corpo de delito, o médico se surpreendeu com o tipo de queixa e me pediu o resultado da perícia médica mencionada pelo promotor em sua petição. Não consegui exatamente o texto mencionado nas fls. 07, mas apenas transcrição de partes que foram usadas pela juíza quando, ao notar os rumos dos acontecimentos e do uso clandestino da torre, ordenou em 2003 que fosse demolida. O processo (2.993/96 - da 4a. Vara Cível da Capital) está com o vice-presidente do Tribunal de Justiça e, como tudo o que acontece na Justiça brasileira, muito atrasado em suas decisões. Até os pombos sumiram: um detalhe interessante e muito inquietante: como meu prédio dá fundos para um pátio grande com muito espaço, pombos costumavam circular por ali. Pergunte onde estão hoje. Nunca mais apareceram. E até os passarinhos, que vivem em gaiolas dentro do meu prédio, não cantam mais. As pombas não são nem um pouco bobas, e cheguei à conclusão de que nós, os humanos, somos burros. Essa ignorância -- ou nem tanto? -- somada à avidez tem sido responsável por muitos males que hoje agridem nossos organismos.
Vista grossa e impunidade.
A torre de transmissão foi construída ao lado do meu quarto, exatamente a 6 metros de distância. A questão é muito séria. Enviei informações para a TV Globo (falei com Carlos Tramontina), para o Estado de São Paulo, Jornal da Tarde e para a Folha. Com exceção da TV Globo, que ainda não decidiu o que vai fazer, não tive retorno de nenhum outro jornal. Acredito que pouco farão, uma vez que, exceto a Folha, todos têm torres de transmissão emitindo eletrofreqüência para todos os lados. Ainda em 2003, uma senhora que fazia tai-chi-chuan comigo me informou que a irmã dela, moradora próxima das torres da Paulista, estava muito doente. Do mesmo modo que estamos doentes todos nós aqui, em contato direto com essa maldita torre de transmissão... É absurdo que os responsáveis por essas torres façam tanto mal a tantas pessoas e continuem impunes.
Informações importantes.
Muitas pessoas continuam se queixando de alterações na saúde, particularmente as que residem em andares mais altos, mais próximas do local de transmissão e recepção da torre. Suas queixas variam desde cansaço exagerado, insônia, enxaqueca, até câncer. Três pessoas manifestaram câncer após o funcionamento da torre de transmissão. Devido aos incômodos que sentem no prédio e temerosos das conseqüências, alguns já buscaram outros locais para morar. Ou seja: foram praticamente expulsos de suas residências, obrigados a novas situações, o que nem sempre se pode concretizar. Além dos danos físicos, essas pessoas também estão tendo danos financeiros, já que, em tais condições, seus imóveis tendem a se desvalorizar. Há também queixas sobre interferência excessiva nas transmissões de rádio, televisão e telefone, principalmente telefones sem fio, que captam as músicas das rádios vizinhas ou que ficam mudos por muito tempo.
Os mais sensíveis se ressentem primeiro.
Independentemente da faixa etária e devido a características particulares, há pessoas mais sensíveis à influência das irradiações e, portanto, funcionam como indicadores biológicos, alertando para o fato de que aquele ambiente não é saudável. Que ali há interferências maléficas. O mesmo acontece com elementos da flora e da fauna. Por exemplo: na Serra da Cantareira, muitas árvores estão morrendo devido à poluição que já atinge as matas. São espécies que se ressentem primeiro, os indicadores biológicos ou bioindicadores. Além disso, somando-se às torres de alta tensão que cortam as matas, há cada vez mais repetidoras de celular para as quais ainda não existe legislação. Cientistas já iniciaram estudos sobre sua interferência no ecossistema da região.
Antenas demais em área de pressão demográfica.
Uma antena muito alta, em dias de chuva, atrai raios que podem cair nela, mas não necessariamente. Podem também atingir prédios, carros, ou mesmo pessoas que estejam por perto. A questão não se limita a uma só antena, mas ao grande número que tem sido implantado particularmente em São Paulo, perto de residências, no alto dos prédios. A situação se agrava devido à alta densidade demográfica, mas poucas pessoas se deram conta da gravidade dessa combinação.
Ou: alguns sabem mas preferem silenciar. No Hospital das Clínicas, por exemplo, já se constatou interferências nos aparelhos; também se sabe que uma pessoa com marcapasso não deve circular pela Avenida Paulista.
Indicadores biológicos.
No resumo a seguir, os nomes das pessoas envolvidas foram abreviados para que não sejam mais expostas. Esses nomes estão em mãos de autoridades médicas, policiais e do Poder Judiciário, assim como do Jornal da Serra da Cantareira. Veja o resumo do documento entregue em 2003 à Delegacia do 36º Distrito Policial; as 21 primeiras pessoas residem na rua Cubatão, 838.
1 - F. K., 44 anos, queixa-se de cansaço exagerado, memória péssima; acorda diariamente com dor de cabeça. Pretende deixar o prédio caso a torre não seja retirada.
2 - A. R. P. , 62 anos, mudou-se há 1 ano e meio para o prédio e, desde então não consegue dormir direito. Tem insônia diariamente e vive cansado em decorrência disso. Também relatou interferência nos aparelhos de TV, telefone e rádio. Recentemente, dois ou três vidros das janelas estouraram inexplicavelmente. É o apartamento mais próximo do alto da torre. Este morador também pretende se mudar.
3 - L. A . S. , 20 anos, queixa-se de insônia e cansaço e também pretende se mudar.
4 - M. G. S. : além da interferência nos aparelhos de TV, rádio e telefones e dos vidros que se quebraram, reclama de labirintite sempre que entra em seu quarto (é o mais próximo do alto da torre). Também pretende se mudar.
5 - V. V., 46 anos, sofre de insônia há aproximadamente três anos e nunca teve nada antes.
6 - S. M. A. morreu de câncer em janeiro/2000. Detectada em outubro de 1999, a doença teve evolução rápida, e nem houve tempo para tratamento quimioterápico. Sua esposa prestou depoimento e levou o atestado de óbito à Delegacia. Já fez exame de corpo de delito no IML, pois está com problemas de aumento exagerado da osteoporose apesar de tratamento. Sua médica está surpresa com a ineficiência da medicação que lhe prescreveu e que tem resultado positivo em todas as suas outras pacientes.
7 - C. R. M. 49 anos, desde algum tempo teve agravada uma rinite alérgica e ressecamento dos olhos, o que vem provocando problemas sérios. Reclamou também de interferência no rádio e na TV.
8 - F. B. G., 37 anos, teve duas crises violentas de enxaqueca; uma delas logo ao acordar pela manhã, e foi tão forte que o fez cair. Nunca tinha tido enxaqueca antes.
9 - A. R. R, 34 anos: está com câncer de mama.
10 - N. S. P.R, 77 anos, reside há apenas 9 meses no prédio e há três meses passou a sentir dores lancinantes nas costas e nos ombros e teve constatado o diagnóstico de artrite infecciosa e artrose. Nunca teve nenhum tipo de dor semelhante, anteriormente.
11 - H. M. , 62 anos, toda manhã sente dor difusa pelo corpo e tem o sono interrompido durante a noite, o que nunca aconteceu antes.
12 - I. S. M., 46 anos - M. S. A. M., 19 anos - L. C. C.N , 47 anos: sentem insônia e cansaço. 15 - R. Y.C, 19 anos e A. L. C. , 18 anos: ambos têm insônia.
17 -P. C. C. M., 30 anos: reside há apenas três meses no prédio e não consegue dormir bem, acorda várias vezes durante a noite, vive cansada e com sono. Isso nunca aconteceu antes.
18 - V. B. S. , 44 anos, reside há 3 anos no prédio e desde que veio para cá tem insônia, dores muito fortes nas juntas o que a obriga a tomar medicação quase sempre.
19 - R. R. M., 54 anos, está com câncer de próstata.
20 - M. H. C. , 54 anos, mora muito perto de uma das bases da torre e tem tido sérios problemas de saúde e materiais. É dona de um brechó e de uma pensão neste local; já perdeu muitos inquilinos que se mudaram por não se sentirem bem fisicamente. Ela, por sua vez, sente dores fortíssimas nas juntas e nos ossos e não tem condições financeiras para se tratar adequadamente, por isso depende de hospitais públicos. Está buscando tratamento.
21 - T. T. C. A ., 12 anos, tem dores nas pernas, tanto nas juntas como nas canelas. Sofreu um deslizamento de fêmur que exigiu cirurgia. Os médicos colocaram um pino, mas foi preciso removê-lo, e ela caminha puxando a perna.
22 - P. K. C., 14 anos, sente dores nas pernas e nos joelhos. Alguns moradores deste endereço que sentiam problemas físicos, ao se mudarem, deixaram de apresentar os sintomas: alguns não conseguiam dormir; após se mudarem não têm mais insônia; outras sofriam de dores de cabeça, de coluna, dores nas pernas e nos joelhos; também ficaram livres dessas queixas depois que deixarem a região; uma dessas pessoas, filho de M.H.C. (item 20), tinha dores nas pernas e dores de cabeça que acabaram quando se mudou para Vargem Grande/ SP. Mas todas as vezes que visita a mãe e dorme em sua casa, os sintomas voltam. Todos esses depoimentos foram tomados em 2003 e, a despeito das medidas judiciais adotadas, até hoje a torre continua lá. Nada aconteceu, exceto o fato de muitos moradores terem deixado o prédio.
Link da matéria: http://www.jornaldaserra.com.br/1Ambiente/Torresdetransmissao/torrepaulista1.htm