Em meados de 2007, comecei utilizar dois celulares, de operadoras diferentes, um em cada bolso, e ao se passar uns dois meses, percebi que a minha rotina de ir ao banheiro havia mudado, comecei a ter incontinência urinária, espantado com o que estava acontecendo, rápidamente cancelei um dos celulares, e em poucos dias a minha rotina voltou totalmente ao normal.
Muita gente costuma falar por telefone na hora de dormir com um ente querido que está longe, mas à medida que trocam seus telefones fixos por celulares, mais e mais pessoas podem descobrir que essas conversas de fim de noite interfiram na qualidade de seu sono. Estudos recentes mostram que sinais de telefones celulares podem alterar as ondas cerebrais – e provocar insônia.
O neurocientista Rodney Croft e seus colegas na Swinburne University of Technology, na Austrália, prenderam aparelhos celulares Nokia 6110 na cabeça de 120 homens e mulheres e monitoraram suas ondas cerebrais. Quando os pesquisadores ligaram o telefone sem o conhecimento dos participantes da pesquisa, detectaram um súbito aumento na potência de suas ondas alfa.
Essas ondas normalmente se agitam quando a mente se “fecha” para o mundo externo, em momentos de recolhimento. Croft acredita que a amplificação dessas ondas reflete o fato de que a mente está se concentrando para sobrepujar a interferência elétrica nos circuitos do cérebro causada pela radiação de microondas em pulsos dos telefones celulares.
Num outro estudo, pesquisadores do sono na Loughborough University, na Inglaterra, descobriram que depois da exposição de 30 minutos a sinais de telefone celular no modo de conversa, as pessoas levaram duas vezes mais tempo para cair no sono do que quando o telefone estava ocupado ou ligado, mas sem receber chamadas. Os cientistas acreditam que o efeito provavelmente reflete o tempo que leva para o cérebro relaxar depois de ser estimulado pelo campo elétrico do telefone. O pesquisador James Home, um dos autores do estudo, avisa, porém, que para a maioria das pessoas esses efeitos menos disruptivos do que tomar meia xícara de café antes de ir para a cama.
O meu medo é o de acontecer a mesma coisa que ocorreu com o Mercúrio Cromo, usado há mais de 50 anos em todo mundo, derrepente em 2001 descobriram que ele era prejudicial à saúde. E muitas vezes, o dano pode ser irreparável.
Como não temos como não utilizar o celular em nossas rotinas diárias, uma empresa israelense Tawkon, desenvolveu um aplicativo que mede o nível de radiação emitida pelo aparelhos, e quando ela alcança um nível de risco, o sistema lhe emite um alerta.
Por enquanto, o app está disponível para o Android e BlackBerry, já que foi removido da App Store pela Apple - provavelmente por ser tratar de uma tecnologia proprietária, que é proibida pela Apple, o exemplo do Flash.
O nível de radiação dos smartphones é uma preocupação cada vez maior entre usuários e reguladores dos aparelhos. A partir de fevereiro, começará a valer na cidade de São Francisco uma lei que exige que os revendedores de celulares informem aos consumidores a quantidade de radiação emitida por cada modelo.
Saiba mais sobre o software medidor de radiação de celulares: www.tawkon.com
por Gustavo Vaqueiro
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Aparelhos celulares - Radiação e perigos à saúde
Devido ao enorme aumento de aparelhos celulares em todo o mundo há a preocupação de que sua radiação possa apresentar perigos à saúde. Isso porque aparelhos celulares usam onda eletromagnéticas na faixa de microondas. Essa preocupação induziu algumas pesquisas. A Organização Mundial de Saúde conclui que danos sérios à saúde são bastante improváveis de acontecer devido aos aparelhos celulares e suas estações.
Porém, algumas nações - como Áustria, Alemanha e Suécia - recomendam aos seus cidadãos que minimizem os riscos da radiação ao:
* Usar "hands-free" ou viva-voz para diminuir a radiação na cabeça.
* Manter o aparelho celular longe do corpo.
* Não usar o aparelho celular dentro do carro sem uma antena externa.
Devido ao enorme aumento de aparelhos celulares em todo o mundo há a preocupação de que sua radiação possa apresentar perigos à saúde. Isso porque aparelhos celulares usam onda eletromagnéticas na faixa de microondas. Essa preocupação induziu algumas pesquisas. A Organização Mundial de Saúde conclui que danos sérios à saúde são bastante improváveis de acontecer devido aos aparelhos celulares e suas estações.
Porém, algumas nações - como Áustria, Alemanha e Suécia - recomendam aos seus cidadãos que minimizem os riscos da radiação ao:
* Usar "hands-free" ou viva-voz para diminuir a radiação na cabeça.
* Manter o aparelho celular longe do corpo.
* Não usar o aparelho celular dentro do carro sem uma antena externa.
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MPF recomenda que Anatel regulamente informações sobre níveis de radiação em celulares
OMS divulgou alerta que, devido à radiação, o uso regular e prolongado de aparelho celular pode causar câncer
Belo Horizonte. O Ministério Público Federal (MPF) recomendou que a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) elabore, em até 90 dias, ato normativo obrigando os fabricantes de celulares a informarem, nas embalagens dos aparelhos, o valor da Taxa de Absorção Específica (SAR).
Taxa de Absorção Específica é a medida da quantidade de radiação eletromagnética absorvida pelo corpo quando se utiliza o aparelho. Todos os telefones celulares emitem radiação e o valor do SAR varia conforme o modelo do aparelho.
Existem vários testes que avaliam o nível da radiação emitida por cada modelo e seus impactos na saúde. O valor da Taxa de Absorção Específica (SAR) é o mais conhecido deles. Sua função é assegurar que o nível de radiação esteja dentro do intervalo de segurança estabelecido pela International Commission on Non-Ionizing Radiation Protection (ICNIRP).
As medições SAR são feitas com o telefone operando em seu mais elevado grau de potência e seus valores são expressos em watts por quilograma (W/kg) ou em miliwatts por grama (mW/g). As diretrizes da ICNIRP estabelecem como limite máximo o valor de 2 W/kg. Com isso, aparelhos cujos valores estão fora desta recomendação são considerados impróprios para uso. Nos EUA, por exemplo, todos os aparelhos devem ter um nível de SAR inferior a 1,6w/kg; na Europa, o nível é limitado a 2 watts por quilograma, enquanto que o Canadá permite um máximo de 1,6 watts por quilograma.
Tumores cerebrais - No final do mês passado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou relatório dizendo que campos eletromagnéticos de radiofrequência, como os gerados por celulares, são possivelmente cancerígenos.
O parecer emitido pela Agência Internacional de Pesquisa Contra o Câncer é resultado de uma pesquisa feita por 31 cientistas de 14 países e contrasta com pesquisas anteriores que alegavam não haver riscos no uso dos aparelhos.
Segundo os novos estudos, há provas de que as pessoas que abusam do celular se arriscam a sofrer tumores cerebrais a longo prazo, em especial o glioma, um tipo maligno de câncer cerebral. O cérebro está protegido pelo crânio, mas o canal auditivo pode servir para a penetração da radiação, sendo que grande parte da radiação e do calor difunde-se na mão do usuário.
Os pesquisadores disseram ainda que os níveis da radiação emitida por celulares e smartphones colocam esses aparelhos na mesma categoria de “risco carcinogênico” que o chumbo, o clorofórmio e o monóxido de carbono expelido por motores.
Precaução obrigatória - Para Fernando Martins, diante do alerta da OMS, e considerando que o Brasil adota a lista de classificação de risco cancerígeno adotada por essa organização, torna-se imprescindível a adoção do princípio da precaução em defesa dos consumidores.
“A Anatel tem o dever de regulamentar as informações sobre o nível de radiação emitida pelos aparelhos, para que o consumidor possa exercer seu direito de escolha”, diz o procurador da República. “Atualmente, alguns aparelhos até trazem essa informação no manual, mas é preciso que ela esteja impressa também na própria embalagem, de forma ostensiva, como ocorre com todo aviso de risco à saúde relativo a outros produtos”.
O MPF recomenda que a informação leve em conta o valor de SAR mais elevado, nos termos das diretrizes da ICNIRP para utilização do aparelho junto ao ouvido.
“Pedimos também que a Anatel regulamente inclusive o tamanho das letras, para impedir que elas sejam dispostas de tal maneira que se tornem invisíveis ao consumidor menos atento”, afirma o procurador da República Fernando Martins.
Desde o final de 2009, o MPF investiga e acompanha a atuação dos órgãos públicos na regulamentação do assunto. A expectativa agora é que, com o alerta emitido pela OMS, a Anatel finalmente tome providências efetivas para obrigar os fabricantes de celulares a publicarem os avisos aos consumidores.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal em Minas Gerais
(31) 2123.9008
No twitter: mpf_mg
09/06/2011
Belo Horizonte. O Ministério Público Federal (MPF) recomendou que a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) elabore, em até 90 dias, ato normativo obrigando os fabricantes de celulares a informarem, nas embalagens dos aparelhos, o valor da Taxa de Absorção Específica (SAR).
Taxa de Absorção Específica é a medida da quantidade de radiação eletromagnética absorvida pelo corpo quando se utiliza o aparelho. Todos os telefones celulares emitem radiação e o valor do SAR varia conforme o modelo do aparelho.
Existem vários testes que avaliam o nível da radiação emitida por cada modelo e seus impactos na saúde. O valor da Taxa de Absorção Específica (SAR) é o mais conhecido deles. Sua função é assegurar que o nível de radiação esteja dentro do intervalo de segurança estabelecido pela International Commission on Non-Ionizing Radiation Protection (ICNIRP).
As medições SAR são feitas com o telefone operando em seu mais elevado grau de potência e seus valores são expressos em watts por quilograma (W/kg) ou em miliwatts por grama (mW/g). As diretrizes da ICNIRP estabelecem como limite máximo o valor de 2 W/kg. Com isso, aparelhos cujos valores estão fora desta recomendação são considerados impróprios para uso. Nos EUA, por exemplo, todos os aparelhos devem ter um nível de SAR inferior a 1,6w/kg; na Europa, o nível é limitado a 2 watts por quilograma, enquanto que o Canadá permite um máximo de 1,6 watts por quilograma.
Tumores cerebrais - No final do mês passado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou relatório dizendo que campos eletromagnéticos de radiofrequência, como os gerados por celulares, são possivelmente cancerígenos.
O parecer emitido pela Agência Internacional de Pesquisa Contra o Câncer é resultado de uma pesquisa feita por 31 cientistas de 14 países e contrasta com pesquisas anteriores que alegavam não haver riscos no uso dos aparelhos.
Segundo os novos estudos, há provas de que as pessoas que abusam do celular se arriscam a sofrer tumores cerebrais a longo prazo, em especial o glioma, um tipo maligno de câncer cerebral. O cérebro está protegido pelo crânio, mas o canal auditivo pode servir para a penetração da radiação, sendo que grande parte da radiação e do calor difunde-se na mão do usuário.
Os pesquisadores disseram ainda que os níveis da radiação emitida por celulares e smartphones colocam esses aparelhos na mesma categoria de “risco carcinogênico” que o chumbo, o clorofórmio e o monóxido de carbono expelido por motores.
Precaução obrigatória - Para Fernando Martins, diante do alerta da OMS, e considerando que o Brasil adota a lista de classificação de risco cancerígeno adotada por essa organização, torna-se imprescindível a adoção do princípio da precaução em defesa dos consumidores.
“A Anatel tem o dever de regulamentar as informações sobre o nível de radiação emitida pelos aparelhos, para que o consumidor possa exercer seu direito de escolha”, diz o procurador da República. “Atualmente, alguns aparelhos até trazem essa informação no manual, mas é preciso que ela esteja impressa também na própria embalagem, de forma ostensiva, como ocorre com todo aviso de risco à saúde relativo a outros produtos”.
O MPF recomenda que a informação leve em conta o valor de SAR mais elevado, nos termos das diretrizes da ICNIRP para utilização do aparelho junto ao ouvido.
“Pedimos também que a Anatel regulamente inclusive o tamanho das letras, para impedir que elas sejam dispostas de tal maneira que se tornem invisíveis ao consumidor menos atento”, afirma o procurador da República Fernando Martins.
Desde o final de 2009, o MPF investiga e acompanha a atuação dos órgãos públicos na regulamentação do assunto. A expectativa agora é que, com o alerta emitido pela OMS, a Anatel finalmente tome providências efetivas para obrigar os fabricantes de celulares a publicarem os avisos aos consumidores.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal em Minas Gerais
(31) 2123.9008
No twitter: mpf_mg
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Níveis de radiação do celular.
O que tudo isso significa?Um telefone celular produz certa quantidade de radiação (SAR), ou Taxa de Absorção Específica, é uma medida da quantidade de rádio freqüência (RF) da energia absorvida pelo corpo quando se utiliza o aparelho. Todos os telefones celulares emitem energia de RF e o valor do SAR varia consoante o modelo do aparelho.
Para um telefone receber a certificação da FCC (Federal Communications Commision) e ser vendido nos Estados Unidos, o seu nível máximo de SAR deve ser menor que 1,6 watts por quilograma. Na Europa, o nível é limitado a 2 watts por quilograma, enquanto que o Canadá permite um máximo de 1,6 watts por quilograma.
O nível de SAR listados em nossa tabela abaixo representa o nível mais alto de SAR medido com o telefone próximo ao ouvido como testado pela FCC. Tenha em mente que é possível que o nível de SAR varie entre bandas de transmissão diferentes (o mesmo telefone pode usar várias bandas durante uma chamada), e que os organismos do teste podem obter resultados diferentes. Além disso, é possível que os resultados variem entre modelos diferentes do mesmo telefone - como no caso de um aparelho que é oferecido por várias operadoras.
É importante notar que, ao publicar esta lista, não estou de nenhuma maneira indicando que o uso do celular é prejudicial a sua saúde. Ainda não há provas conclusivas ou demonstrado quanto ao fato de os telefones celulares causarem efeitos adversos na saúde de seres humanos. Embora alguns estudos tenham encontrado um elo possível a longo prazo (10 anos ou mais) do uso de telefones celulares e tumores cerebrais, diminuição da contagem de esperma, e outras doenças, outros estudos não encontraram tais efeitos. A ciência vai continuar, e continuarei a monitorar os resultados, mas pode levar anos de pesquisa exaustiva antes de estudos provarem realmente alguma coisa ou nada (e eles sempre fazem).
Se você estiver preocupado sobre como limitar a sua exposição a SAR, você pode tomar algumas medidas preventivas. Você pode enviar uma mensagem de texto em vez de fazer uma chamada de voz, use um fone de ouvido ou viva-voz sempre que possível, e leve o seu telefone, pelo menos, um centímetro do seu corpo (certificando-se que a antena está virada para você). Se você estiver grávida, você deve evitar carregar um telefone ao lado de seu abdômen. Alguns pesquisadores também alertam contra o uso de telefone em áreas com sinal fraco pois essa condição faz o celular emitir mais radiação nesses lugares. As crianças, que têm crânios menores e mais finas, devem limitar o uso de telefone celular, e pessoas de qualquer idade não devem dormir com um telefone ativo ao lado da cama ou debaixo do travesseiro.
Comprando um telefone com um baixo valor de SAR pode fazer você se sentir mais confortável, mas não há nenhuma garantia de que ele é realmente mais seguro. Além disso, note que, apesar de fones com Bluetooth emitirem radiação muito mais fraca do que os telefones celulares, ainda há uma pequena quantidade transmitida.
Para saber quanto de SAR o seu celular emite, procure no seu manual do usuário. Alternativamente, você pode solicitar as informações sobre SAR diretamente do fabricante.
Atenção, celulares de marcas mais baratas podem não ter um controle sobre esses valores. Antes de comprar, consulte a loja ou o vendedor para saber os valores de radição emitidas por ele, um valor de 2 watts por quilograma ou menor é o ideal.
20 modelos com as maiores emissões de radiação
20 modelos com as menoress emissões de radiação
DSP.
Publicada por Diego P. em 21:58
Etiquetas: Tecnologia

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